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Pavilhão X

Carandiru: Histórias Cantadas

2016

coautoria: Leonardo Pequi

Como exercício de concepção sobre arquitetura efêmera e curadoria, o tema do Projeto Arquitetônico V: Espaço e Sociedade, se estendeu muito além dos antigos muros da Casa de Detenção de São Paulo, que transcende o atual Parque da Juventude, e encontra sentido nas músicas produzidas por alguns dos encarcerados.

Dotar a arquitetura de sentido, compreendido na conceituação do partido, tornou-se a métrica para a espacialização do Pavilhão X. Sua dimensão. Que graças à parceria com Leonardo Pequi se concretiza através de diversas reflexões baseadas em compreensões sobre a expressão arquitetônica e seu papel na sociedade, ainda como um espaço expositivo.

A exposição e a arquitetura se fundem, ainda que numa fusão heterogênea; sabe-se que uma se presta como suporte e a outra quanto expressão, só não se é conhecido qual se é suporte e qual: expressão. Incógnita. X.

Condecorando as simbologias e homenagens, a arquitetura se usa da escultura, erguendo um monolito paralelo transversalmente ao Pavilhão com os nomes gravados em relevo dos 111 conhecidos mortos no massacre que levou à implosão do complexo e, mais inúmeros outros X em homenagem aos possíveis desconhecidos homens ali assassinados.

  • As imagens digitais deste projeto foram concebidas com uso de: AutoCAD, SketchUp + V-Ray, Photoshop e Illustrator.

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Agradecemos ao nosso grande professor e orientador: João Ricardo Mori, que nos apoiou desde a ideia inicial.

© 2019 por Guilherme Pacheco. 

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